Garantir a segurança dos produtos que usamos todos os dias, especialmente para crianças, é mais importante do que nunca. Quando há informações limitadas para avaliar o perfil de segurança dos ingredientes ou produtos, os ensaios in vitro usando modelos de tecido humano reconstruído são a primeira abordagem recomendada para avaliar a segurança e a toxicidade.
Os modelos de tecido humano reconstruído, como a epiderme humana reconstruída (RHE), são amplamente utilizados em testes regulatórios, fornecendo uma alternativa ética e confiável aos testes em animais. Os modelos são projetados para replicar de perto a estrutura e a função da pele humana, especificamente a epiderme, a barreira protetora da pele. Esses modelos podem ser usados para avaliar se os produtos causam problemas de irritação, toxicidade ou absorção, seguindo a Diretriz da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) 439. A viabilidade celular, marcadores de inflamação e marcadores de diferenciação da pele são analisados para avaliar o potencial de irritação do produto na pele. Várias combinações ou concentrações de ingredientes podem ser comparadas em paralelo, o que suporta r&D processa e economiza tempo e recursos. Além disso, fornece uma alternativa ética aos testes clínicos para avaliação de tolerância durante o desenvolvimento do produto.
Além dos modelos de epiderme, os modelos de epitélio reconstruídos humanos também são essenciais para avaliar a tolerância de produtos destinados a áreas específicas do corpo, como regiões orais, gengivais, oculares ou nasais. Esses modelos são particularmente úteis para produtos como produtos de higiene pessoal, creme dental para crianças e dispositivos médicos pediátricos.
Os modelos de epitélio ocular são usados da mesma forma no desenvolvimento de produtos como xampus para crianças e produtos para os olhos. A diretriz 492 da OCDE é normalmente seguida para esses modelos para garantir que os produtos sejam seguros para a área ocular.
A pele recém -nascida tem o mesmo número de camadas que um adulto, mas cada camada é mais fina – Cerca de 20 a 30% mais fino que a pele adulta. Também é mais frágil e propenso a desidratação. As camadas epidérmicas superiores, especialmente o estrato córneo, são menos desenvolvidas, fornecendo uma barreira mais fraca contra a perda de água e as infecções. Portanto, a pele de uma criança recém -nascida ou pequena exige cuidados de higiene extremamente suaves e protetores.
Os testes para esses produtos requerem modelos especializados que imitam com mais precisão a pele imatura. Os modelos de epiderme imaturos são construídos de maneira semelhante ao padrão RHE, mas apresentam camadas superiores mais finas para refletir a pele neonatal. Roro et al. (2021) demonstraram que os modelos de epiderme imaturos são mais sensíveis que os modelos padrão da RHE, permitindo avaliações mais precisas da tolerância ao produto na pele neonatal. Uma abordagem multiparamétrica – Incorporando testes de citotoxicidade, marcadores inflamatórios e análise histológica – Garante uma avaliação completa e confiável de produtos projetados para crianças pequenas para melhorar a segurança.
As empresas podem usar esses modelos avançados de tecidos para evitar testes em animais e priorizar a segurança. Essa abordagem científica fornece aos pais tranqüilidade, sabendo que os produtos que eles usam em seus filhos foram testados ética e minuciosamente para atender aos mais altos padrões de segurança.